quarta-feira, 1 de julho de 2015

Never ending story...

Hello!

Este post anda a ser mastigado na minha mente há já uns meses valentes e subitamente não sei como o escrever, sei que não me quero esquecer de nada, mas há sempre um ponto que vem a mais, uma ideia, uma opinião, um estado de espírito que muda tudo.

Venho falar hoje sobre cabelos, sobre os meus em especial.

Acho que este post começa nos inícios do mês de Fevereiro de 2014 numa tarde de sábado em que saí da cabeleireira com um penteado que eu não pedi (qual a novidade não é?) e com o cabelo no estado que eu não quis. O meu tom natural de cabelo é o castanho, há quem diga claro, há quem diga escuro, mas tinha por hábito pintar entre o castanho e o preto.
Nessa altura estava no preto, mas meti na cabeça que não queria mais, que queria um tom o mais natural possível, para isso foi preciso fazer uma "ligeira" descoloração para tirar o preto (que por cima desse nada passa), e foi aí que começou a tortura.

Descoloração, mais a bela da tinta por cima, o corte com lâmina (que eu insisto em não querer mas que insistem em dar-me à força) pela nuca quando eu pedi para cortarem umas pontas (tinha o cabelo quase nos ombros).
Uma bola de neve de desapontamento, e passa tudo a virar obsessão.

Eu não tenho paciência para grandes cuidados, quanto mais quando não vejo resultados, máscaras, condicionadores e mesmo gotas de tratamento, por mais que as pessoas pensem que sim, não faz de todo o meu estilo.

Então desisti.

Decidi que teria de mudar e que teria de optar por outra coisa.

Em meados do ano passado, leia-se Junho, decidi ir de novo sentar-me numa cadeira de cabeleireiro (que o raio do cabelo não andava a crescer nada ainda por cima) e fazer uma alteração. Em mente apenas uma ideia: queria deixar de pintar o cabelo, mas ter as raízes brancas não era solução.

Daí surgiu a vontade da assimetria, que surgiu muito comprida da primeira vez e que encurtou significativamente da segunda.

Tinha o cabelo curto de novo.

(escolhi logo esta foto onde as brancas não se vêem :P)

Nas pontas ainda havia restos de tinta mas que desapareceram no segundo corte. Passou a ser exclusivamente o meu cabelo, castanho, e com muitas brancas à mistura. No início num cabelo muito curto que não questionavam ser pintado, com o tempo, num cabelo médio sobre o qual me questionam porque não pinto.

Ainda há muito preconceito acerca do uso do cabelo sem pintar pelas mulheres (apesar de se usar bastante).
Penso que a sociedade (a sua componente feminina sobretudo) incute esta obrigatoriedade, quase como algo obrigatório.

Quando me perguntam, mas não pintas? Eu respondo: não me apetece, gosto dele assim.

Não digo com isto que me tornei numa naturalista/feminista ferrenha porque não sou, apenas acho que por agora faz sentido assim.

Por agora, fica sem tinta, amanhã logo se verá, se muda tudo, se muda pouco, se não muda nada.

Vantagem de ter o cabelo natural? Pode lavar-se sempre que se quer, sem ter problemas quanto à cor.

All in all, cabelo branco ou grisalho, cabelo pintado ou não, eu queria era um cabelo saudável e isso eu consegui.

Este post é completamente desfasado, mas de vez em quando sabe bem o desabafo :P

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